30/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

A Criação

Pergunta: Todos os anjos permaneceram bons e felizes?
Resposta: Nem todos os anjos permaneceram bons e felizes; muitos pecaram e foram lançados no Inferno, e estes são chamados de demônios ou anjos maus.

Os temores de um livre pensador

Há anjos bons e também maus. Hobbes, um conhecido livre pensador inglês, costumava confiantemente afirmar que nem Deus nem os anjos existiam, muito menos os demônios. O que surpreende, apesar de toda a propagandeada descrença, é que este homem tinha grande temor dos espíritos malignos; até idade avançada tinha medo de dormir sozinho num quarto. O que ele abertamente negava, secretamente acreditava.

Dos efeitos da Redenção

Pergunta: O que é Fé?
Resposta: Fé é uma virtude divina pela qual firmemente acreditamos nas verdades que Deus nos revelou.

Luis IX e a Hóstia milagrosa

A fé de um cristão é uma firme convicção. Durante o reinado de Luis IX, rei da França, durante uma Missa celebrada em uma das igrejas de Paris, Nosso Senhor apareceu na Hóstia consagrada na forma de uma criancinha. O povo acorreu em massa à igreja, para ver o prodígio. Alguém se dirigiu ao santo rei Luis para informá-lo do que acontecera. Mas o rei não deixou seus aposentos. Ao ser perguntado por que permanecia indiferente, ele respondeu: “Deus operou este milagre por causa dos incrédulos, não para os fiéis. Eu não preciso ser convencido da Presença de Nosso Senhor no Santíssimo Sacramento. Tivesse eu presente quando este milagre aconteceu, cerraria meus olhos, para não perder o mérito da fé.” É admirável ver quão firmemente aquele santo monarca acreditava na verdade de tudo que a Igreja ensina.


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

28/03/2012

A Paixão em Cena

Este é o título da reportagem do dia 20 de março de 2012, do caderno Turismo do Estado de Minas; Minas Gerais que é tido e havido como um estado muito católico. Tenho descoberto que pouca gente sabe o que é ser católico, tanto os pagãos quanto os próprios autodenominados católicos. Não sei em que categoria está o repórter, o Sr. Alfredo Durães.

Ele nos informa que uma das frases da encenação não se encontra na Bíblia. O ator, encenando Cristo, diz, a certa altura: “Muito amor e união. É o que todos precisam.” Mais a frente o Sr. Durães afirma que “As celebrações da semana santa em Minas Gerais são carregadas de símbolos que convergem para aquilo que chamamos de um mundo mais justo, harmonioso, equilibrado, onde as diferenças sejam apenas detalhes.” Lenin, Stalin e Mao iriam adorar este mundo. Foi lutando por ele que o comunismo conseguiu matar 100 milhões de pessoas em tempo de paz.

Quer dizer então que “um mundo onde as diferenças sejam apenas detalhes” é o ideal cristão? É o que se pode depreender do texto do Sr. Durães. Nosso Senhor chamava os fariseus de raça de víboras, dividia a humanidade entre cabritos e ovelhas e dizia que estas iriam para o Céu e aqueles para o Inferno. Não me parece que o mundo de Cristo, a propósito, o mundo que Ele criou, seja um mundo em que as diferenças sejam detalhes! Além disto, o que será um mundo harmonioso: aquele em que o aborto seja legalizado ou um mundo em que as famílias, mesmo que sofrendo muito, cuidam de seus filhos, uma vez concebidos? O que seria um mundo equilibrado? Este mundo que o PT, com a ajuda de padres, bispos e CNBB, está querendo implantar no Brasil? Um mundo em que o governo do país se articula com narcotraficantes para explorar seu povo? Este mundo seria aquele de Pilatos, de Anás e Caifás? Um mundo em que Barrabás é solto e Jesus é crucificado? Quantos Barrabás estão por aí, por conta destes que dizem lutar por um mundo mais justo?

O Sr. Durães termina seu texto da primeira página do caderno dizendo: “O Turismo homenageia estas pessoas [os atores] que não aparecem nos guias. E sem elas, as tradições que traduzem a alma mineira teriam sumido no tempo.” Sem desconsiderar a importância das festas religiosas populares, quando genuínas, será que o Sr. Durães pensa que a Paixão de Nosso Senhor só é realizada nas festividades populares da Semana Santa? Será que os católicos sabemos que esta Paixão acontece em toda Missa que é celebrada? Será que assistimos a Missa sabendo que ali está sendo sacrificado novamente o Filho de Deus? É provável que não, uma vez que os padres e bispos não mais enfatizam esta elevadíssima verdade católica.

Mas o Sr. Durães continua na página 4. Lá ficamos sabendo que “o demônio, guardas romanos, Pilatos e sua esposa Cláudia Prócula, o anjo da amargura, Verônica, Cristo e outros personagens bíblicos”, sobem a alameda da Basílica, em Congonhas. E aí vem a observação mais interessante do repórter: “Apesar das notórias diferenças ideológicas entre eles, conversavam animadamente.” Não é interessante saber que entre Cristo e o demônio há diferenças ideológicas? Pensem bem, caros leitores. O que pensa, o que sabe, o que estudou, o que leu alguém que diz que entre Nosso Senhor e o demônio há diferenças ideológicas? Suspeito que o Sr. Durães quis ser espirituoso! Mas espirituosidade e ignorância não combinam. 

Mas o Sr. Durães ainda nos informa que a festa da Paixão deste ano incluirá, possivelmente, alusão ao tema da exploração do Morro do Engenho, e justifica: “nesse emaranhado de emoções protagonizadas por Cristo as mensagens podem ser muitas, múltiplas.” Ou seja, a corja dos ambientalistas vai explorar a festa da Paixão, para passar suas “mensagens” como se de Cristo fossem.

Mas é possível criticar duramente o Sr. Durães, os atores, os ambientalistas, sem criticar também outros personagens mais importantes? Quantos padres não usam suas homilias para a mesma coisa? Quantos bispos não fazem a mesma coisa? Não foi um bispo que abençoou o carnaval no Rio? Quantos padres vão criticar a instrumentalização das festas religiosas? Quantos bispos farão declarações desaprovando tais coisas?

A situação da Igreja é muito grave e isto só aumenta a Paixão de Nosso Senhor. As ofensas ao Seu Sacratíssimo Coração se acumulam. Nossa Senhora ainda está ao pé da Cruz, em doloroso sofrimento pelo seu Filho, com seu Coração Imaculado a sangrar.

A Paixão se aproxima. A Igreja ensina, sempre ensinou e sempre ensinará, que toda festa católica, por mais alegre, é sempre matizada por sofrimento; nenhuma outra, como esta! E qual a fonte de tal sofrimento, de tal tristeza, de tal profundo lamento? É que Nosso Senhor morreu por nossa causa, não pela causa ambientalista, não pela causa ideológica, não por um mundo melhor; Jesus morreu por nós, cada um de nós, de modo que possamos ir para o Céu, não por nossos méritos, mas pelos d’Ele. Ou a alma mineira, tão decantada na reportagem do Sr. Durães, se compenetra destas verdades, ou ela não tem salvação!

26/03/2012

O Tempo da Paixão

1. O significado deste tempo. Com o Domingo da Paixão (ontem), iniciamos a terceira fase da preparação para a Páscoa. A Igreja concentra toda a sua atenção no Senhor que padece, e O acompanha em seu caminho de dores, que, pelo ódio e pelas hostilidades dos judeus, conduz até o Calvário. Assistimos ao conflito entre o Salvador e os seus inimigos que Lhe recusam acolhimento. O ódio destes já não procura dissimular-se e, cada vez mais crescente, prorrompe em grosseiras injúrias contra Aquele que, qual bom Samaritano, vai curar-lhes as feridas e libertá-los da morte eterna. O Salvador, às injúrias que Lhe fazem, chamado-O de sedutor, blasfemo, possesso do demônio, responde com toda a calma. Ele bem sabe por que assim o fazem. É a vontade de seu Pai que Ele sofra por aqueles que assim O perseguem. Na realização de seus desígnios, os adversários do Cristo são apenas instrumentos de que Deus se utiliza para a execução de seus eternos decretos. Sobre o Madeiro da Cruz, Jesus alcança a vitória final.

2. Nossos sentimentos durante este Tempo. Embora Deus, Jesus Cristo sofreu todas as atrocidades das dores físicas e morais. A natureza humana padece, geme, procura a salvação. Neste sentido a Igreja compreende os Cânticos das Missas destes quinze dias. E nós, com toda a confiança que temos na vitória final, não deixamos de abismar-nos nas dores de nosso Salvador. Aumente em nós a dor por nossos pecados que Lhe custaram tantos padecimentos. Aumente em nós o amor por nosso Jesus que tanto sofreu por todos os homens!

3. Particularidades deste Tempo. Para bem demonstrar a sua compaixão pelo Esposo, a Igreja omite nestes dias todas as demonstrações de alegria. Não se diz o salmo Judica, ao pé do altar, nem o Gloria Patri. São veladas nas igrejas as imagens e os próprios Crucifixos, em sinal de tristeza. Desaparecem, quase por completo, nestes dias, as referências aos catecúmenos e às igrejas estacionais. A Igreja quer que nos concentremos o mais intensamente possível sobre a Paixão de Jesus e gravemos profundamente em nossas almas o Mistério de nossa Redenção.

In Missal Quotidiano, D. Beda Keckeisen, O.S.B., Tipografia Beneditina, LTDA, Bahia, junho de 1957.

25/03/2012

Festa da Anunciação de Nossa Senhora

Antiquíssima é a festa que a Igreja celebra hoje, e tem o nome de Anunciação de Nossa Senhora pelo seguinte motivo: estava no plano de Deus que a segunda Pessoa da Santíssima Trindade salvasse o gênero humano, e para este fim tomasse a natureza humana. Tendo chegado o momento escolhido desde a eternidade, para a realização deste grande mistério, o Arcanjo São Gabriel foi incumbido da missão de comunicá-lo a Maria, santa donzela, que residia em Nazaré, e era descende de Davi.  Foi o mesmo Arcanjo que, havia 400 anos, tinha anunciado a vinda e a morte de Messias ao profeta Daniel e, poucos meses atrás, comunicado ao sacerdote Zacarias o nascimento do Precursor.

Maria, casada com José, homem justo, também da casa de Davi, em virtude de um voto que havia feito a Deus, vivia com ele em perfeita e virginal castidade. Entre todas as mulheres do mundo, a SS. Trindade tinha escolhido esta para mãe do Messias prometido, e por este motivo, não resta dúvida, foi que a enriqueceu de tantos privilégios e graças, que em santidade a elevara acima de toda criatura humana. A virgem, por Deus tão privilegiada, achava-se em oração, quando o Arcanjo entrou no aposento. Não é destituída de razão a opinião de Santos Padres, que supõem que o objeto da oração de Maria tivesse sido o que interessava vivamente a nação inteira: a vinda do Messias. O arcanjo saudou-a com estas palavras: “Ave, Maria, cheia sois de graças, o Senhor é convosco; bendita sois entre as mulheres.” Maria, ao ouvir esta saudação, assustou-se. O Arcanjo, porém, prosseguiu: “Nada temais, Maria! Achastes graça diante de Deus. Eis que concebereis e dareis à luz um filho, e por-lhe-eis o nome de Jesus. Este será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai, Davi, e reinará eternamente na casa de Davi, e seu reinado não terá fim.” (Lc 1,30.)

24/03/2012

Festa de São Gabriel, Arcanjo, o grande mensageiro da Encarnação.

Ó Deus, que entre todos os Anjos escolhestes o Arcanjo Gabriel para anunciar o Mistério de vossa Encarnação, concedei-nos por vossa bondande, que, depois de celebrarmos a sua festa na terra, gozemos no céu os efeitos de sua proteção.

22/03/2012

50 Anos de Concilio Vaticano II: o mal que faz um herege sedutor.

Nota do blog

Vai abaixo o relato emocionado de uma leitora, a quem conheço pessoalmente e que sofreu, na pele, a heresia do heresiarca Frei Cláudio. Heresia, como vocês podem ver, é coisa muito concreta, muito real e faz um mal tremendo à alma. É uma doença de alma, uma luta infindável contra Cristo e sua Igreja que causa um desassossego de alma que acompanha as almas no Inferno. O frei destila sua heresia em seus escritos, que são uma mistura de tudo que o Papa Pio X, na sua encíclica Pascendi, denominou modernismo. O toque latino americano desta heresia é o submarxismo de botequim, por causa da influência da teologia da embromação.

Minha frase preferida dos escritos heréticos é: “Quem faz de Deus a voz de sua consciência comete um reducionismo ético”. Toda a doutrina da Igreja, todo o Antigo Testamento, todas as palavras de Cristo, todos os Padres gregos e latinos, afirmam, contra o frei, que: quem não faz Deus a voz de sua consciência, faz dela a morada do demônio. Comparemos, por exemplo, a afirmação demoníaca do herege da Igreja de Nossa Senhora do Carmo com o lamento piedoso de Georges Bernanos: "Mas qual é o peso de nossas chances, para nós que aceitamos, de uma vez por todas, a assustadora presença do divino em cada instante de nossas pobres vidas?" E ainda: "Eis-me despojado, Senhor, como somente vós sabeis despojar, pois nada escapa à vossa temível solicitude, ao vosso temível amor." Eis o reducionismo que todo católico é obrigado a viver; reducionismo que amplia, reducionismo que eleva, reducionismo que nos leva mais próximo do Criador de todas as coisas, do céu e da terra. Como não concordar com São Paulo, quando diz que a Cruz é escândalo para uns e loucura para outros.

Há muita frase significativa da heresia do tal frei; podem escolher do menu. Agradeço de coração a mensagem da leitora, que nos ajuda a entender e a fugir destes fautores do erro!
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Olá, Prof. Angueth!

Se eu lesse o seu post há um ano estaria passando mal, ou melhor, teria tido um 'treco', tamanha a minha ira e raiva contra frei Cláudio. Este espaço não seria suficiente para os impropérios que lançaria contra este Frei que me desterrou de minha paróquia, machucou os meus ouvidos e me fez sofrer muito nos domingos em que participei do espetáculo grotesco que ele proporciona. Quanta lentidão para perceber a transformação do Frei e da Igreja do Carmo.

Gostaria de transcrever algumas palavras publicadas em um livrinho denominado “Avaliações: resultado da busca”, lançado em 1999 pela Editora O Lutador, por ocasião da comemoração dos seus 40 anos de sacerdote. Creio que o pensamento de Frei Cláudio evoluiu, pois em 1999 ele não era nem a metade do ‘radical’ que é hoje (veja o verso sobre o aborto). Aí vão os versos que considerei representarem o seu lado mais polêmico em 1999 (ipsis literis):

Sobre a Igreja, a fé e a religião:

“Quando o clero representa o Papa pode trair Jesus por negar vida e povo.”
“A Religião abandona as pessoas quando descuida dos sinais dos tempos”.
“Como é fatal construir um prédio em cima de alguns sacos de areia, assim objetos e ritos não são garantia automática de crescimento espiritual”.
“Na vida religiosa, estruturas obtusas são convite a exclusão”.
“Como riso jocoso é capaz de diluir tensões em experiências adversas, assim a fé lúcida pode impedir que sejamos imobilizados por passiva resignação”.
“Como não há nada mais socializado que o amor de Deus, assim o culto à ortodoxia tem gerado a globalização do mais cruel desrespeito”.
“O convertido é um apóstata que acumulou amargor pela crença que deixou.”
“No anúncio da Boa Nova há crostas culturais que paralisam as asas do Espírito.”
“Ninguém precisa prostrar-se; em Jesus, Deus se ajoelha diante do homem”.
“Pecado original, em sua essência, é abdicação de responsabilidade individual”.
“Marca da religião de rigor: fazer todos saberem que não passam de pecadores”.
“No secular balbuciar da Igreja ressoavam morte, sofrimento, castigo e sacrifício”.
“Mais do que outras instituições, a Igreja teima em manter uma sociedade desigual”.
“Como a larva precisa do casulo e depois o abandona para voar como borboleta, assim nós precisamos também da tradição a fim de ultrapassá-la e crescermos”.
“Como o governo iraniano julga não poder tornar sem valor a ‘fatwa’ (sentença de morte), assim a Igreja recusa a rever a doutrina do Pecado Original.”
“Selvageria maior é invocar um Deus que aplica exclusão às suas criaturas”.
“Infalibilidade do Papa parece isto: ele, sozinho, sabe o que todos ignoram”.
“Não há revelação senão numa situação histórica questionada e questionadora”.
“Rezar muito é necessário quando não se quer absolutamente melhorar.”

Sobre mulheres (E viva o 8 de março!):

20/03/2012

50 Anos de Concilio Vaticano II: livros que foram lançados recentemente.

Há pouco tempo, escrevi sobre importantes livros sobre o Concílio Vaticano II que ainda não foram traduzidos para o português. Escrevo agora para registrar o lançamento de dois livros importantíssimos sobre a crise da Igreja, ambos traduzidos e lançados por editoras católicas brasileiras. Sim, temos editoras católicas por aqui. Não são a Vozes e a Paulus, obviamente.

São eles:

Catecismo Católico da Crise na Igreja, de Pe. Matthias Budron (FSSPX), Editora Permanência, 2011;

Concílio Ecumênico Vaticano II - Um debate a ser feito, de Mons. Brunero Gherardini, Editora Pinus, 2011.

O livro de Pe. Matthias Budron é fundamental a quem quer entender a crise da Igreja, é um Iota Unum resumido, sem a profundidade deste, mas muitíssimo claro e fundamentado.

O livro de Mons. Gherardini é importante pois é a opinião de um prelado muito bem posicionado na Cúria Romana e um homem próximo a Bento XVI.

 

Ficam aí as sugestões para os leitores.

19/03/2012

A vós São José recorremos!

“A vós São José, recorremos na nossa tribulação, e depois de ter implorado o auxílio da vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança, solicitamos também o vosso patrocínio. Por esse laço sagrado de caridade que vos uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, e pelo amor paternal que tivestes para com o Menino Jesus, ardentemente suplicamos que lanceis um olhar benigno à herança que Jesus Cristo conquistou com o seu Sangue, e nos socorrais, nas nossas necessidades, com o vosso auxílio e poder.

“Protegei, ó guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo; afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício; assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas, e assim como outrora salvastes da morte a vida ameaçada do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus das ciladas dos seus inimigos e contra toda a adversidade. Amparai a cada um de nós, com vosso constante patrocínio, a fim de que a vosso exemplo e sustentados com o vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente, e obter no Céu a eterna bem-aventurança. Amém.”

16/03/2012

Purgatório: Devoção às Almas no Purgatório – Parte II

Leia também:


Santa Teresa de Ávila

Quanto esta devoção é aceitável ao Deus Todo Poderoso, e o quando Ele consente em parecer, por assim dizer, impaciente pela libertação das almas, e ainda assim deixar a coisa ao sabor de nossa caridade, nos é ensinado pela incontestável autoridade de Santa Teresa. No seu livro, As Fundações, ela nos conta que de D. Bernardino di Mendoza lha deu uma casa, com jardim e vinha para servir de convento em Valhadolid. Dois meses depois disso, e antes de ocorre a fundação do convento, ele caiu subitamente doente e perdeu a fala, de modo que ele não pode se confessar, embora tenha dado muitos sinais de contrição. Ele “morreu,” diz Santa Teresa, “dentre em pouco, em lugar distante daquele que me encontrava. Disse-me o Senhor que a sua salvação estivera muito arriscada e que tinha usado de misericórdia com ele por causa do obséquio feito a Sua Mãe dando aquela casa para o mosteiro de Sua Ordem, mas que não sairia do Purgatório enquanto não se celebrasse a primeira Missa nesse convento. De tal maneira tinha presente as graves penas desta alma que, apesar do grande desejo que tinha de fundar em Toledo, deixei isso por então e dei-me toda a pressa que pude para ir fundar em Valhadolid conforme pudesse. Estando um dia em oração em Medina del Campo, disse-me o Senhor que me apressasse porque aquela alma estava padecendo muito. Meti mãos à obra e, embora sem grandes preparativos, entrei em Valhadolid no dia de São Lourenço.”

Ela então continua a relatar que, quando recebeu a Comunhão na primeira Missa celebrada na casa, a alma de seu benfeitor lhe apareceu com toda a glória, e depois entrou no Céu. Ela não esperava por isso, pois observa: “Embora tivesse havido alusão à primeira missa, eu fiquei pensando que seria aquela em que se pusesse o Santíssimo Sacramento.”

13/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Paixão e Ascensão

Pergunta: Que lições aprendemos dos sofrimentos e morte de Cristo?
Resposta: Dos sofrimentos e morte de Cristo aprendemos o grande mal do pecado, o ódio que Deus sente por ele e a necessidade de pagarmos por isso.

O filósofo desapontado

Auto-sacrifício abnegado em favor dos outros, mesmo até a morte, é uma das credenciais mais seguras dos embaixadores de Deus. Um membro do Diretório Francês, de nome Lepaux, concebeu, depois de muito pensar por longo tempo, uma nova religião que ele denominou Filantropia (o moderno altruísmo). Contudo, ele não conseguiu nenhum discípulo. Um dia, ele reclamava sua falta de sucesso para Talleyrand, o grande e conhecido estadista. “Eu não estou nem um pouco surpreso com seu fracasso”, este respondeu. “Se você deseja sucesso, vá e faça milagres; cure os doentes, ressuscite os mortos; deixe-se crucificar e ser enterrado e ressuscite no terceiro dia. Faça isto, e acredite, todo o mundo o seguirá.” O filósofo viu a verdade na afirmação do estadista e saiu um homem mais humilde do que quando chegou. Os mensageiros especialmente enviados de Deus devem não só fazer milagres, mas devem ser modelos de auto-sacrifício como uma confirmação de sua pregação e uma prova de sua missão divina.


Pergunta: Por que Cristo desceu ao limbo?
Resposta: Cristo desceu ao limbo para pregar às almas dos que estavam presos – isto é, para anunciar-lhes a feliz notícia da Redenção.

O cachorro protestante

Se Cristo, por Seu sacrifício na cruz, alcançou a libertação de inúmeras almas do limbo, quão irracional é a negação dos protestantes da eficácia do sacrifício da Missa, que é o mesmo sacrifício da cruz, no que diz respeito à libertação das almas do Purgatório! Um camponês piedoso tinha um cachorro fiel que ele amava muito, e quando o animal morreu, ele o enterrou com grande cuidado. Enquanto fazia isto, um ministro protestante que passava riu-se dele e grosseiramente sugeriu que o homem cantasse o Libera ou recitasse o De Profundis na beira da cova. “Eu muito lamento,” suspirou o camponês, “que meu cão fosse protestante, e não acreditasse em orações para os mortos; e assim, sou obrigado a enterrá-lo da mesma forma que Vossa Reverendíssima será, um dia, enterrado.”


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

10/03/2012

As mentiras de Harvard: o sequestro da ciência

 
O que vocês veem ao lado é uma placa do Museu de História Natural de Harvard, sim a famosa instituição de ensino e pesquisa dos EUA; o sonho de consumo de qualquer universidade brasileira. Acabo de receber a foto, enviada pelo meu filho que lá esteve recentemente.

A placa, de título Evidência da Evolução, diz: “A evolução, como a teoria da gravitação, é uma verdade essencial apoiada por evidências científicas devastadoras. À medida que paleontólogos descobrem mais fósseis, eles são capazes de documentar, como crescentes detalhes, as mais importantes transições entre espécies na história da vida. Biólogos moleculares estão revelando evidências adicionais contidas em nosso DNA, um registro de ancestrais comuns e alterações evolucionárias cumulativas.”

Antes de expor as mentiras da placa da afamada universidade, lembro que seu "motto", adotado em 1843, é VERITAS, CHRISTO ET ECCLESIAE. O quão longe da VERITAS está a Harvard de hoje nós veremos a seguir. E quem está longe da VERITAS, está longe Daquele que é o CAMINHO, a VERDADE e a VIDA, e longe também da Sua ECCLESIAE.

Vamos agora à placa.

Henry Gee, biólogo evolucionário (porém não darwinista), diz em 1999, sobre fósseis: “Nenhum fóssil é enterrado com certidão de nascimento, Isto, e a escassez de fósseis, significa que é efetivamente impossível conectar fósseis em cadeia de causa e efeito de algum modo válido... Tomar uma cadeia de fósseis e alegar que ela represente uma linhagem não é uma hipótese científica que possa ser testada, mas uma asserção que tem tanta validade quanto uma história de ninar – divertida, talvez até instrutiva, mas não científica.” [Politicaly Incorret Guide to Darwinism and Intelligent Design, pag. 20.]


Henry Gee responde à mentira de Harvard sobre os fósseis. Agora, sobre as transições entre espécies, ora, isto é impossível por causa da complexidade irredutível. Uma espécie para se transformar em outra, tem de perder algo e depois ganhar alguma outra coisa. Ora, mas um organismo vivo, por sua complexidade, não pode ser montado aos poucos, parte por parte, pois ele não é nada antes de ter todas as partes nas proporções exatas; se faltar algo ele não funciona. Para explicar isto, Michael Behe, em seu livro A Caixa Preta de Darwin, usa o exemplo de uma ratoeira, que sem qualquer uma de suas partes, não pega nenhum rato; ela precisa estar completa. Isto responde à mentira de Harvard, sobre as alterações evolucionárias cumulativas.

Agora, quanto à mentira de que a evolução é tão comprovada quanto à lei da gravidade, é suficiente dizer que não há uma prova sequer da evolução, daquela que faz uma espécie evoluir devagarzinho e se transformar em outra! Como dizia Chesterton: o elo perdido, continua perdido!

08/03/2012

Dia 8 de março: o que comemorar?

Os pagãos de todas as estirpes estão comemorando hoje o dia da mulher. Festa pagã, tanto na antiguidade quanto agora, tem sempre dois ingredientes principais: luxúria e crueldade. A festa pagã de hoje não foge ao molde.

Comemora-se a mulher que foi planejada há uns duzentos, trezentos anos. Quem quiser saber por quem e por que, leia Libido Dominandi: Sexual Liberation & Political Control. Os atuais donos do mundo, a serviço do príncipe deste mundo, sabem muito bem o quão importante é esta data e o que eles comemoram hoje. O resto ― os pagãos que se acham moderninhos, sofisticados, ilustrados e vencedores do atraso e do primitivismo ― pensa que está comemorando a libertação da mulher do jugo da sociedade patriarcal, pensa que está comemorando um conjunto de liberdades que a mulher ganhou por lutas das chamadas feministas. A propósito, a matriarca das feministas é Margareth Sanger, literalmente o mal encarnado. Os valores desta devassa são os valores vitoriosos e sofisticados da sociedade de hoje.

Hoje, a mulher tem a liberdade de decidir se vai ou não esvaziar seu útero antes do tempo, tem a liberdade de abandonar seus filhos aos cuidados de estranhos e trabalhar, tem a liberdade de se vestir como quer. Isto apenas significa: liberdade de matar, liberdade de destruir a família e liberdade de andar nua por aí. Luxúria e crueldade são o que se comemora neste dia, na festa pagã.

É claro que para conseguir tudo isto foi preciso muito planejamento e muita conspiração, pois as sociedades eram cristãs e não aceitariam isto de bom grado. Por isso, a destruição do cristianismo, da Igreja de Cristo, é assunto de primeiro interesse para os donos do mundo. A Igreja já venceu certa vez, na Idade Média, uma gangue precursora da raça atual de víboras, que seria considerada muito moderna pelos modernos e que implantaria a liberdade da mulher aos moldes atuais, e que certamente implantaria o aborto generalizado muito antes que a ONU. A Igreja, naquela época, travou uma guerra mortal contra os cátaros, e os venceu. A atual guerra não acabou e a Igreja poderá ainda vencê-la, é o que esperamos e o que pedimos a Deus.

Quanto ao dia de hoje, em que a Igreja comemora o dia de São João de Deus, as mulheres conscientes e católicas vão rezar em reparação às ofensas dirigidas ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria. Maria, a mais elevada criatura de Deus, uma mulher; tal é a nossa veneração pela mulher! Mulher pura, mulher casta, mulher santa!

São João de Deus, rogai por nós!

06/03/2012

50 Anos de Concilio Vaticano II. Frei Cláudio: Um herege em plena atividade.

Nota: Hilaire Belloc, em seu livro As Grandes Heresias, diz: “Hoje, para muitas pessoas, a palavra “heresia” tem a conotação de querelas passadas e esquecidas.” Ele escrevia na década de 1930. Hoje, para quem tem um mínimo de noção da situação em que se encontra a Igreja de Cristo, não existe palavra mais moderna que heresia. Vemos hereges escrevendo livros (e vendendo milhões), fazendo programas de televisão em canais ditos católicos, em nossas famílias e os vemos, infelizmente, nos púlpitos de nossas Igrejas. Quando lemos as histórias da heresia ariana, ficamos sabendo que as Igrejas foram tomadas, no século IV, por padres e bispos hereges, que passaram a professar a terrível heresia de Ário, que negava a Divindade de Nosso Senhor. Hoje, pelo menos sob o ponto de vista histórico, somos privilegiados, pois podemos ver a mesma coisa ocorrendo debaixo de nossos narizes. É uma lição histórica terrível e inesquecível. O caso mais notório, na minha cidade, é de um tal de frei Cláudio, que celebra missas animadas e lotadas de gente e espalha o hálito maléfico e satânico de várias heresias. Segue abaixo, um relato de um amigo de meu filho, o Rafael Macedo, que me autorizou publicar o texto e divulgar o seu nome. Vocês poderão perceber como é a ação de um herege em plena atividade. Há um link no texto para o folheto que é distribuído e as heresias que vão impressas. Este homem é um herege formal e não tem a menor condição de celebrar Missa. Fujam dele, quanto possam, vocês que o assistem, pelo amor a Jesus Cristo e a Virgem Maria. A coisa é toda muito clara e não precisa de muita explicação. Que Deus tenha piedade dos fiéis que assistem às Missas desse herege e inimigo de Cristo!


Neste último domingo (26/02), tive a experiência de assistir a uma Missa do Frei Cláudio, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.

Na verdade, acordei pela manhã achando que, pela primeira vez, levaria meu irmão mais velho à Missa Tridentina, como havíamos combinado na noite anterior. Mas ele e minha mãe se manifestaram querendo uma missa "mais animada". Mesmo depois de tentar convencê-los a ir conhecer a Missa de sempre, estavam decididos a ir à Missa nova mesmo.

Então, com o pensamento de que "é melhor uma Missa nova para o meu irmão do que nenhuma" concordei. Foi então que minha mãe me falou: "Vamos à Missa na Igreja de Nossa Senhora do Carmo. Ouvi falar que o padre de lá é ótimo; super crítico e moderno! Tive excelentes recomendações dele."

Mais uma vez meus conselhos e admoestações sobre Frei Cláudio e a modernidade na Santa Missa foram em vão. Estávamos decididos a "colocar a mão no fogo para ver se arde mesmo!"

Então chegamos à Igreja para a Missa das 11h. Como chegamos cedo, a Igreja não estava tão cheia. Por coincidência, uma senhora da organização me chamou para fazer a primeira leitura. Para não ser indelicado, aceitei. Então fui levado à sacristia e conheci pessoalmente Frei Cláudio. Ele é um senhor que parece ser estrangeiro, de idade, bem alto e que parece ser muito brincalhão. Preferi não ficar de muito "papo" com ele e me limitar a apenas escutar suas instruções sobre a leitura que eu faria.

No começo da celebração me surpreendi com o jeito inusitado como ele iniciou a missa. Com o microfone de boca instalado em seu rosto, subiu o altar, cumprimentou os fiéis com um entusiasmado "Bom dia!" e começou a fazer um resumo do evangelho que seria lido, tudo isso parecendo um showzinho, cheio de piadas que faziam todos darem boas risadas. 

Algo que achei bem incomum na Missa ali celebrada, é que, como se pode ver no folheto, a todo momento, inclusive durante a leitura da Palavra, existem trechos em negrito em que os fiéis é que falam. Destaco um texto presente no final do verso do folheto, de autoria do frei, que achei "bem estranho".

Mas a parte da Missa que mais me surpreendeu e me motivou a pegar um papel e caneta para fazer minhas anotações foi a homilia.

O Frei Cláudio já começou falando que a Arca de Noé NUNCA EXISTIU. Que aquilo narrado na primeira leitura não passa de uma bonita parábola. Inclusive ele salientou que boa parte das histórias narradas na Bíblia são apenas parábolas. Ele até brincou: "Gente, tem cientista maluco por aí cavando achando que vai encontrar restos da Arca! (Risadas) Vocês não acham mesmo que eles vão encontrar o lobo mau enterrado lá, né!? (Mais Risadas)".

O arco-íris, que na Palavra é descrito como sinal da Aliança de Deus, e só, foi comentado pelo frei da seguinte forma: "Aqui na primeira leitura, o arco-íris é mostrado como um sinal da Aliança, mas na verdade, como todos sabemos, ele é apenas um fenômeno natural. Como as pessoas da época não tinham conhecimento de ciência, elas o descreviam dessa forma."

Continuando na série de falas preocupantes de sacerdote, ele afirmou categoricamente que o Satanás a que o Santo Evangelho se refere como aquele que tentou Nosso Senhor no deserto NÃO EXISTE, e que no fundo somos nós mesmos.

Após isso continuou sua homilia centrando sua fala especialmente em questões políticas e sociais, falando até da lei "Ficha Limpa".

Numa hora em que ele estava falando de planejamento familiar, me chamou a atenção uma fala dele: "Tudo bem que um casal possa ter 1, 2, 3 ou 4 filhos, mas 10 filhos já vira um problema não só da família né, já vira um problema social! Ter filhos, acima de tudo, exige muita responsabilidade!".

Continuando na abordagem dos problemas sociais do Brasil, ele fala: "Muitas pessoas me perguntam: Padre, nos dias de hoje você seria padre?". Ele coçou a cabeça num tom bem irônico e a "plateia" mais uma vez deu boas gargalhadas. Nessa hora fiquei chateado, pois quantas vocações ele pode ter desencorajado com essa fala!

Minha mãe e meu irmão mais velho andam com uma posição bastante modernista e mundana em relação à Igreja. Porém, até eles mesmos perceberam a bagunça generalizada que é a Missa celebrada pelo frei. Por exemplo, simplesmente não há hora certa para ajoelhar-se, levantar-se e sentar-se. Cada hora uma parte dos fiéis está de um jeito. Se até meu irmão, que já tinha um bom tempo que não ia a uma Missa reparou tal fato, é que a situação ali está complicada! Na saída da Igreja, minha mãe me falou: "É filho, só vindo aqui mesmo que nós saberíamos que a Missa é desse jeito!".

Concluindo, assistir à celebração eucarística do frei Cláudio me fez perceber o quão grave é a crise pela qual nossa Santa Igreja passa. O fator mais agravante de todos, na minha opinião, é que essa foi a missa matinal de domingo mais lotada que eu já presenciei em BH! Quantas pessoas desinformadas não estão tomando como verdade os diversos erros proferidos pelo frei?

No mais, espero ter contribuído para que os problemas presentes na Paróquia do Carmo sejam divulgados e, se Deus quiser, vistos por muitos!

03/03/2012

Anedotas e exemplos ilustrativos do Catecismo

Dogmas proclamados pela Igreja

Pergunta: Como conhecemos as coisas em que temos de acreditar?
Resposta: Saberemos as coisas em que acreditar por meio dos ensinamentos da Igreja Católica, pela qual Deus nos fala.

O ateu e o cristão

Um incrédulo disse certa vez a um bom e fiel católico: “Ó infeliz cristão! Em que terrível situação te encontrarás, quando descobrires que foras enganado, se o Céu for apenas uma fábula!” O católico respondeu: “Ó infeliz ateu! Em que terrível situação te encontrarás, quando descobrires que foras enganado e que o Inferno não é um lugar fictício.”


Pergunta: Onde encontraremos as principais verdades que a Igreja ensina?
Resposta: Encontraremos as principais verdades que a Igreja ensina no Símbolo dos Apóstolos.

Santo Antão e a Missiva Imperial

A Sagrada Escritura é uma carta escrita por Deus ao homem. Santo Antão, o eremita (†356), que viveu no deserto de Tebáida, no Egito, um dia recebeu uma carta do imperador Constantino, o Grande. Seus discípulos ficaram muito impressionados pela honra a ele conferida, pelo fato de o imperador lhe ter escrito uma carta autográfica. Mas o santo disse: “Vocês deveriam, sim, estar atônitos que Nosso Deus e Senhor, o Rei dos reis, nos tenha enviado uma carta, a nós pobres mortais – que foi a Sagrada Escritura.” 


In Anecdotes and Examples Illustrating the Catechism, Rev. Francis Spirago, Roman Catholic Books, 1903.

01/03/2012

Festa dos Santos de Março


Dia
Santo
1
Santo Suitberto, O.S.B., Apóstolo da Frisia, Bispo
2
São Gregório de Nissa, Bispo
3
Santa Cunegundes, O.S.B., Imperatriz.
4
São Casimiro
5
Santa Catarina de Bolonha, O.S.F.
6
Santas Perpétua e Felicidade, Mártires/span>
7
Santo Tomás de Aquino, O.P., Doutor da Igreja
Santa Tereza Margarida do Sagrado Coração de Jesus, Carmelita
8
São João de Deus
9
Santa Francisca Romana, Viúva
10
Os quarenta mártires de Sebaste
11
Santo Eulógio, Sacerdote e Mártir
12
São Gregório Magno, Papa
13
Santa Eufrásia
14
Santa Matilde
15
São Clemente Hofbauer, Redentorista
Santa Luiza de Marillac
16
Santo Heriberto, Bispo
17
São Patrício, Bispo
18
São Cirilo, Doutor da Igreja
19
20
Santo Abrahão, Eremita
21
São Bento
22
São Nicolau de Flue, Eremita
23
Santo Irineu, Bispo e Mártir
24
São Grabriel Arcanjo
Santa Catarina da Suécia
25
Anunciação de Nossa Senhora
Santa Lúcia Filipini
26
São Ludgero
Paixão de Nosso Senhor
27
São João Damasceno
São Ruperto, Bispo
28
São João Capristano, Confessor
29
Santo Jonas e Santo Barachiso, Mártires
30
São João Clímaco, Abade
31
São Guido, Abade